12 de dezembro de 2007

Sem tempo

Example


















Tua música.
À volta, nada é,
os meus sentidos, todos,
pelo teu balanço agitam.

é da voz, dos sons, das flores, do cheiro,
da lembrança, da viagem, sem tempo.

Teu mar

A água
O brilho
O céu
E o azul do mar

4 comentários:

Trovador disse...

Bom textos...
Boas imagens...

Bom blog.

Adcionei aos favoritos.

Passo uma outra vez com mais tempo.

Se quiser e puder, visite meu blog também.

http://trovador.wordpress.com

Abraços.
Au revoir.

pura eu disse...

Assim, en passant, consegui gostar do seu blog. Volto com mais vagar para apreciar tudo.
Beijos e Mercy beaucoup.

Anónimo disse...

Para ti...

Verbo

Ponho palavras em cima da mesa; e deixo
que se sirvam delas, que as partam em fatias, sílaba a
sílaba, para as levarem à boca - onde as palavras se
voltam a colar, para caírem sobre a mesa.

Assim, conversamos uns com os outros. Trocamos
palavras; e roubamos outras palavras, quando não
as temos; e damos palavras, quando sabemos que estão
a mais. Em todas as conversas sobram as palavras.

Mas há as palavras que ficam sobre a mesa, quando
nos vamos embora. Ficam frias, com a noite; se uma janela
se abre, o vento sopra-as para o chão. No dia seguinte,
a mulhar a dias há-de varrê-las para o lixo.

Por isso, quando me vou embora, verifico se ficaram
palavras sobre a mesa; e meto-as no bolso, sem ninguém
dar por isso. Depois, guardo-as na gaveta do poema. Algum
dia, estas palavras hão-de servir para alguma coisa.

Nuno Júdice

pura eu disse...

Obrigada Ka-el, pelo belo poema. Desejo-te Festas Felizes.

Um abraço,

Margarida