O malogrado cantor Ildo Lobo, falecido a 20 de Outubro passado, vai ser homenageado, pela comunidade cabo-verdiana em Angola.
O tributo ao artista que durante mais de duas décadas foi a voz e a cara de um dos grupos mais marcantes da música cabo-verdiana, Os Tubarões, conta com a participação de vários artistas cabo-verdianos residentes nesse país da CPLP.
Casa 70, a mais prestigiada casa de espectáculos de Luanda, vai albergar, no dia 13 deste mês, a grande homenagem.
Desde a sua morte que não têm faltado menções e homenagens à sua vida e obra. Na cidade da Praia, o Palácio da Cultura já leva o seu nome. E a 25 de Novembro, na Ilha do sal, data em que o malogrado completaria 51 anos, um evento marcará o lançamento do seu último álbum a título póstumo. Em Portugal, tanto a comunidade cabo-verdiana como a imprensa honraram a memória do artista.
Ildo Lobo nasceu a 25 de Novembro de 1953 em Pedra de Lume, Ilha do Sal, numa família de músicos e foi por mais de 20 anos o líder vocal do grupo "Os Tubarões”, com o qual gravou vários álbuns marcantes da moderna música popular cabo-verdiana. Durante a sua carreira a solo, publicou “Nôs Morna”, editado em 1997, a que se seguiu “Intelectual”, em 2001, ambos pela Lusáfrica.
O artista, pouco antes da sua morte, tinha acabado de gravar um novo álbum em Paris. "Incondicional" deverá ser lançado no final deste ano pela Harmonia em Cabo Verde e no início de 2005 pela Lusáfrica em todo o mundo.
A contribuição de Ildo Lobo à afirmação da cultura de Cabo Verde e sua projecção internacional é de enorme valor não só pela enorme quantidade de músicas registadas em disco, em cerca de 30 anos, mas principalmente pelo factor qualidade que foi sempre a tónica dominante de todas as suas interpretações.
4 comentários:
oi, guida, gostei muito do teu blog. informativo. propsta interessante. gostava de saber o que pensas da homenagem do ministério da cultura: palácio da cultura Ildo Lobo. soa-te bem? gostas? aprovas?
abraço. vida longo ao diaquepassa, aos bons momentos. como este. matilde
Querida Matilde, obrigada pelas tuas considerações sobre o meu diário online.
Sobre a tua proposta de debate digo-te o seguinte: Há dias numa das visitas constantes que faço ao blog do mestre Setaro (professor de cinema), pude ler um rico perfil de Walter da Silveira (um dos grandes entusiastas do ensino do cinema na Bahia, Brasil). A necessidade de escrever esse texto, justifica Setaro, surgiu de uma pesquisa que ele proprio idealizou, que mostrou que mais de 80 porcento das pessoas que frequentavam a Sala de Cinema Walter da Silveira não o conheciam.
Com isso, quero te dizer, Matilde, que um simples nominar "Ildo Lobo" ao Palácio da Cultura não dignifica nem ao Ildo, nem à cultura Cabo-verdiana. Em Cabo Verde debatemo-nos com problemas de fundo, quais sejam a colocação de pessoas certas nos lugares certos,reconhecer o mérito e o talento de quem faz, apoiar os que merecem, enfim! Em vida Ildo Lobo fez o que fez e não teve o que merecia ter... homenagens póstumas a um vivente solitário do nivel de Ildo, me soam a um "forçar de barra" lamentável. Lutemos com todas as nossas forças para que não haja mais "Ildos".
Bjs
Querida Matilde, obrigada pelas tuas considerações sobre o meu diário online.
Sobre a tua proposta de debate digo-te o seguinte: Há dias numa das visitas constantes que faço ao blog do mestre Setaro (professor de cinema), pude ler um rico perfil de Walter da Silveira (um dos grandes entusiastas do ensino do cinema na Bahia, Brasil). A necessidade de escrever esse texto, justifica Setaro, surgiu de uma pesquisa que ele proprio idealizou, que mostrou que mais de 80 porcento das pessoas que frequentavam a Sala de Cinema Walter da Silveira não o conheciam.
Com isso, quero te dizer, Matilde, que um simples nominar "Ildo Lobo" ao Palácio da Cultura não dignifica nem ao Ildo, nem à cultura Cabo-verdiana. Em Cabo Verde debatemo-nos com problemas de fundo, quais sejam a colocação de pessoas certas nos lugares certos,reconhecer o mérito e o talento de quem faz, apoiar os que merecem, enfim! Em vida Ildo Lobo fez o que fez e não teve o que merecia ter... homenagens póstumas a um vivente solitário do nivel de Ildo, me soam a um "forçar de barra" lamentável. Lutemos com todas as nossas forças para que não haja mais "Ildos".
Bjs
Querida Matilde, obrigada pelas tuas considerações sobre o meu diário online.
Sobre a tua proposta de debate digo-te o seguinte: Há dias numa das visitas constantes que faço ao blog do mestre Setaro (professor de cinema), pude ler um rico perfil de Walter da Silveira (um dos grandes entusiastas do ensino do cinema na Bahia, Brasil). A necessidade de escrever esse texto, justifica Setaro, surgiu de uma pesquisa que ele próprio idealizou, que mostrou que mais de 80 porcento das pessoas que frequentavam a Sala de Cinema Walter da Silveira não o conheciam.
Com isso, quero te dizer, Matilde, que um simples nominar "Ildo Lobo" ao Palácio da Cultura não dignifica nem ao Ildo, nem à cultura Cabo-verdiana. Em Cabo Verde debatemo-nos com problemas de fundo, quais sejam a colocação de pessoas certas nos lugares certos, reconhecer o mérito e o talento de quem faz, apoiar os que merecem, enfim! Em vida Ildo Lobo fez o que fez e não teve o que merecia ter... homenagens póstumas a um vivente solitário do nível de Ildo, me soam a um "forçar de barra" lamentável. Lutemos com todas as nossas forças para que não haja mais "Ildos".
Bjs
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