17 de setembro de 2005
Em memória deles
As teias da escravidão que ainda hoje persistem e resistem um pouco por todo o canto desta imensidão que é o mundo ganham dimensão preocupante nesse início do século. Quando se pensa que as quezílias raciais pertencem ao passado e que a globalização se encarregou de nos meter no mesmo saco, aguçam as contradições culturais, raciais, e religiosas. Surge desse enquadramento a pressão que “nós outros” temos feito ou tardamos em fazer em prol de um reconhecimento profícuo da diversidade cultural. Nem só o Brasil, e os estilhaços terceiromundistas necessitam levantar esta bandeira. A América precisa urgentemente rever as suas diversidades culturais, raciais, e sociais e trabalhá-la, em nome de um possível retorno do furacão Katrina – que Deuz não permita. A França – a moderna sociedade francesa – precisa ensinar aos seus, não todos, claro!, que negro é gente, e que morte é um presente de Deus, que todos temos o direito de receber das mãos Dele. Assim acreditamos.
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