Pilão, Binde, Moringue, pote, cangalhas de couro, enxadas, acessórios utilizados na confecção do queijo e manteiga, cabaças, balaios, etc.
Objectos que denotam a criatividade das mulheres e homens cabo-verdianos que nos antecederam. Objectos que narram a vida quotidiana dos nossos antepassados. A vivência, a cultura e a história em memória. Expostas numa estrutura de madeira, inspirada na Fortaleza Real de S. Filipe, Cidade de Santiago. A síntese do cabo-verdiano na espontaneidade da história.
Pode-se, desta forma, lançar um olhar sobre a exposição etnográfica e subaquática, a cargo do Instituto da Investigação e do Património culturais, a ser inaugurada, amanhã, na Cidade da Praia. Fruto de uma recolha realizada entre 1992 e 95 nas Ilhas de Santiago, Santo Antão, Boa Vista e Brava.
Uma exposição que tem como objectivo "divulgar e promover a cultura material cabo-verdiana de modo a sensibilizar a população para a problemática da preservação do património cultural”.
Um marfim, moedas de dois reais espanhóis, e o fragmento de uma caneca de cerveja inglesa são alguns dos objectos encontrados no Princess Louisa. Navio londrino projectado para fazer parte da companhia da Índia Oriental Britânica. Na sua quarta viagem rumo à Pérsia e Bombaim, a 18 de Abril de 1743, o navio embateu numa baixa dos mares da Ilha do Maio e ficou completamente submerso. Esta é apenas uma parte do espólio subaquático cabo-verdiano, presente na exposição, que resulta de um trabalho de pesquisa e recolha, realizado nos mares de Santiago, Maio, Boavista, S. Vicente e Brava.
A exposição "Nós Patromóniu" vai ser inaugurada, esta sexta-feira, às 17 horas no Núcleo Museológico da Praia, na antiga instalação do IFAP.
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