22 de agosto de 2004

Mais um disco de Beto Dias


O quarto CD a sólo do artista cabo-verdiano, Beto Dias, já está entre nós. ”Quase Perfeito” é o título. Um disco de 10 faixas essencialmente romântico que desnuda um artista sentimental e firme nas suas composições. Uma firmeza que também encontrou tradução na expressão vocal do artista.
Neste disco Beto Dias segue a sua linha habitual interpretando funaná, kolazouk e música lenta, todas da sua autoria.
Beto Dias do seu nome próprio Alberto Dias vai estar provavelmente no final do mês de Setembro em Cabo Verde para a divulgação do seu mais recente álbum, “Quase Perfeito”. O álbum chegou a Cabo Verde esta semana e já é presença frequente nas rádios nacionais. “Quase perfeito” é para Beto Dias mais um passo na busca incessante da perfeição, ainda que seja inatingível para o artista. Em entrevista a partir de Holanda à RCV, Dias, assumiu este axioma como parte do percurso do artista e da sua obra.
Neste disco, Beto dias prioriza ritmos como funaná, música lenta, colazouk de que a música “Quase perfeito” é exemplo acabado.
A produção deste trabalho esteve a cargo de Manuel da Silva da Kings Record, a produtora oficial do artista, e a qualidade dos arranjos, além de Dias contou com o forte empenho do baixista Danilo Tavares, o companheiro de sempre de Beto Dias desde as andanças do grupo “Rabelados” que deu o seu último espectáculo em Cabo Verde em 1996.
A contribuição de Beto Dias para a música cabo-verdiana na diáspora, vem desde a década de 80. Dias foi um dos fundadores do grupo “Rabelados”, um dos primeiros conjuntos da diáspora que, sem complexos, assumiu e trouxe ao público destas ilhas o funaná estilizado como marca.
Beto Dias conta já com quatro discos, a solo, “Sodadi”, “Sol Harmonia e Fé”, “Nós 2”, e “Quase Perfeito”. Os seus trabalhos com marca de originalidade com relação a alguns artistas jovens, residentes na diáspora, são esperados e apreciados por jovens e adultos. A cada lançamento, Beto Dias brinda o público cabo-verdiano com a sua voz firme e bonita e com composições que tocam a alma do mais simples camponês ao mais exigente dos cosmopolitas. O Jovem artista cabo-verdiano nasceu na Ribeira das Pratas no Concelho do Tarrafal, Ilha de Santiago e reside na Holanda há mais de duas décadas.

Margarida Fontes ( Num domingo, num momento, num lugar... )

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