No embalo da lembrança das tardes que eu vivi, penso nas tardes que quero viver e duas cidades me vêm à mente: Rio de Janeiro, (conheço e das tardes não me recordo) e Nápoles. Essa cidade italiana é considerada o Rio de janeiro do mediterrâneo, o que sela a minha paixão por longas e apaixonantes bahias, e por cidades banhadas. Nesse grupo não entra a bahia de todos os santos, cujas tardes de mim também fazem parte. Dessas lembranças vivo, e outras persigo. É a tal saudade do futuro que um dia a todos invade.
1.1. Nada é mais sublime do que as lembranças ... nas minhas vivem muitos momentos, lugares e pessoas... ele não. Nada ficou da imensidão dos dias que passaram por nós.
2. A música toca no rádio depois da meia noite... aquela voz ecoa dir-se-ia que só para ela, a quem um dia cantara. É eterna e separa-a do abismo da dor.
3. Gosto da tua voz, da tua boca, das tuas mãos, dos teus olhos ... gosto, sem mesmo saber se gosto. Quero gostar mais, depois de gostar.
2 comentários:
Puxa, palavras tão bonitas e poéticas e o meu Rio no mesmo post! Que saboroso...
Não sabia dessa fama de Nápoles; na verdade, não conheço nada sobre essa cidade (a não ser o sabor de sorvete "napolitano": chocolate, nata e morango, rs). Mais uma candidata a entrar na minha longa lista de cidades a conhecer (ou lugares onde tenho "saudades do futuro", como você diz).
Bjs
Vladimir, vejo tb que na minha ausência fizestes muitas visitas ao meu blog. Bom ter-te de volta. Pois é... sempre o Rio, e um dia, quem sabe, Nápoles. Obrigada pelas tuas sãs palavras.
Bjs
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