9 de janeiro de 2005
2004 foi fatal para os jornalistas
Cerca de 53 jornalistas foram assassinados no ano passado, enquanto faziam o seu trabalho ou expremiam suas opiniões – um dado que faz de 2004 o ano mais cinzento para a mídia na última década.
Pelo segundo ano consecutivo, Iraque foi o lugar mais perigoso para a imprensa internacional, com 19 repórteres e 15 assistentes executados.
Ainda, segundo dados do grupo pela Liberdade de imprensa, Repórteres Sem fronteira, 907 jornalistas foram raptados este ano e cerca de 1200 atacados. Acções de terroristas e guerrilheiros iraquianos foram as causas maiores destes incidentes, mas soldados americanos foram também responsáveis pela morte de 4 das vítimas, referenciou o núcleo da organização em Paris.
Filipinas e Bangladesh foram, depois do Iraque, os países mais perigosos para o exercício do jornalismo com seis jornalistas e quarto repórteres assassinados, enquanto investigavam casos de corrupção e tráfico de drogas.
Em África a situação não foi animadora. Na Eritrea e na Zimbabwe correspondentes internacionais foram repatriados e jornalistas locais aprisionados. Em regiões como Congo e Abidjam, a imprensa livre foi banida e seus editors, repórteres e assistentes presos. De acordo com a organização, RSF, a liberdade de imprensa consolidou-se em muitos países, e jornalistas do Benin, Botswana, Cabo Verde, Ghana, Mali, Mauritânia, Namíbia e África do Sul agora experimentam uma liberdade aproximada dos seus colegas europeus.
O grupo pela liberdade de imprensa faz um apelo à uma maior liberdade de expressão, citando o caso de Burkina-faso, onde ninguém foi punido até agora, seis anos depois do assassinato do jornalista Norbert Zongo.
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