Homenagear as grandes pedras vivas da cultura e da arte cabo-verdiana é o dever do país que se preza, sobretudo em relação ao teatro. Dizia o grande Lorca que o teatro é um índice de civilização. Quanto parti para fazer um teatro genuinamente cabo-verdiano foi, tendo em conta esse célebre pressuposto.
Francisco Fragoso
A edilidade praiense decidiu atribuir o nome de kwame Kondé a uma rua da Achada Santo António em homenagem ao poeta ensaísta e dramaturgo Francisco Fragoso pelo contributo cultural que o homenageado legou à capital.
Fundador do grupo teatral Korda Kauberdi, Francisco Fragoso será também homenageado pelo Ministro da Cultura, Manuel Veiga, fazendo jus à transcendência do seu activismo cultural que o tornam reconhecido como o pai do teatro moderno cabo-verdiano. A cerimónia em tributo a Fragoso, a ter lugar no próximo dia 25, na Biblioteca Nacional, será encaminhado por Anastácio Filinto Correia e Silva e por João Branco, este último presidente da associação teatral Mindelact.
Fragoso continua a defender um teatro que seja genuinamente cabo-verdiano e, ao mesmo tempo, universalista. Está neste momento a trabalhar com uma associação de cabo-verdianos nos arredores de paris num projecto cultural. A ideia é criar uma estrutura de teatro com as características do korda kauberdi.
Ainda durante a sua estada de 10 dias em Cabo Verde, no próximo dia 28, deste mês, vai proferir uma palestra subordinado ao tema “Teatro em desenvolvimento”.
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