Tudo isso me parece uma luz no fundo do túnel. A que vai iluminar, não se sabe se de vez, a cinzenta ilha da Brava. A proposta do deputado do PTS, Jorge Silva, passou no parlamento, e 18 de Outubro – data do nascimento de Eugénio Tavares – é o dia nacional da cultura. Nesse dia começam as obras de recuperação da Casa de Eugénio Tavares, sita na Vila Nova Sintra. A mesma que em Junho passado recebia noites ”rijas” de festas de jovens bravenses, com a permissão da Câmara Municipal, claro!
O Presidente do Instituto de Investigação e Promoção Culturais – Carlos Carvalho, avançou na última edição impressa do A Semana que a ideia é construir igualmente uma estátua. De frisar que o único monumento erguido, até hoje, na Ilha, em memória de Eugénio Tavares, é o busto da praça central, construído pelos Amigos da Brava nos Estados Unidos.
Ainda no dia 18, vai ser atribuído, provavelmente, nas terras de Luís Loff de Vasconcelos (é bom lembrar) – falamos ainda da Brava – o prémio Cidade Velha. São vários concorrentes, e, segundo o A Semana Online, o vencedor poderá ser conhecido hoje: Zelinda Cohen, historiadora e co-autora dos três volumes da História Geral de Cabo Verde, Manuel Brito Semedo, Presidente do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, e Emanuel Charles de Oliveira, (lança, brevemente, uma obra sobre os naufrágios nas águas de Cabo Verde) são alguns dos concorrentes. O prémio Cidade Velha foi criado, este ano, com o intuito de incentivar estudos sobre a história das ilhas.
Que venha a ser esta, pelo menos simbolicamente, a tão esperada hora da Brava.
Foto: Cabo Verde Online
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