14 de fevereiro de 2006

As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade

8 comentários:

Dhan disse...

Tá apaixonada, é???? heheh! bjos!

pura eu disse...

:) para ti... bjs

Kamia disse...

Qual destas três empresas é a mais odiada pelos caboverdianos?

CV Telecom
Electra
Moura Company

Por favor respondem es pergunta la na SoPaFLa.

Bjs

lince disse...

O amor é o expoente máximo da liberdade, por isso não pode conhecer qualquer razão.

Álvaro Brandão disse...

Não se pode matar o amor. Mas o amor pode matar e morrer.
Gostei do seu blogue e irei voltar.

Cláudio B. Carlos disse...

Oi!

É minha primeira vez aqui. Gostei.

Beijos do *CC*

Anónimo disse...

Gostei de reler o Poema e gostei do Blog.

Anónimo disse...

aqui está um bom poeta para falar de amor.