Um actor essencial: cínico, psicopata, racional, frio, implacável. Em todas as versões faz a diferença: Mesmo num plano aparentemente secundário como foi a sua participação no eléctrico Edison (2005) no papel de Detective Levon Wallace. Aparente, porque esteve no papel certo, onde se exigia sagacidade e destreza, qualidades intrínsecas ao Spacey actor.
No Os Suspeitos (1995) deixa à prova todo o seu domínio cénico, e ganha o seu primeiro Óscar (Melhor actor coadjuvante). No American Beauty (1999) foi magistral, onde arrebatou o Óscar de Melhor Actor.
Ganhou o MTV Movie Awards de Melhor Vilão, por "Seven - Os Sete Crimes Capitais" (1995), além de uma série de indicações e menções.
Possui uma lista de filmografia invejável de cerca de 43 produções entre cinema e TV.
Anunciou no ano passado a sua retirada do cinema (enquanto actor), mas não é assim tão fácil, nem para ele, nem para aqueles que dele precisam. Regressou com Superman Returns (2006). Em 2008 produziu e actuou no 21.
Já agora, vale informar que Spacey é um acérrimo crítico do presidente Bush, e entrou na lista de actores amigos de Hugo Chavez. No ano passado foi recebido pelo presidente venezuelano, em Caracas.
30 de maio de 2008
21 de maio de 2008
A genética da paixão
Foi publicada na última edição da Revista brasileira Veja uma curiosa reportagem dando conta de que "a ciência começa a desvendar um dos mistérios do comportamento humano: a escolha do parceiro amoroso". A matéria intitula-se "A genética da paixão". Como complemento, confira um teste aqui elaborado pela antropóloga americana Helen Fisher, da Universidade Rutgers. O trabalho dessa investigadora desenha a existência de quatro tipos de personalidade definidores da busca pelo parceiro. Descubra o seu, e honra a máxima de Sócrates de há 470 anos AC: Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo de Deus.
20 de maio de 2008
Ideias soltas e conexas
1. Tudo fiz para que o barulho mundano não ecoasse neste canto, e não terei defraudado espíritos. Mundano, porque temporal e passageiro. Não me refiro à palavra no seu sentido comunal, e nem esboço retratos em tempos tão desabridos. Apenas reafirmo a minha convicção de perpetuar a jornada dos dias, com poesia, sol, consagrando em plenitude a motivação inicial.
2. O telemóvel continua a tocar, as reacções continuam a surgir e não posso dizer que a página esteja virada. E porque sempre volto, deixo-vos, uma vez mais, em boa companhia.
3. Que importa àquele a quem já nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,
Fernando Pessoa
12 de maio de 2008
8 de maio de 2008
a poesia e a voz
Em tempos de campanha e ócio tomo como minhas as palavras do poeta e elejo "Uma voz".
Sua voz quando ela canta
me lembra um pássaro mas
não um pássaro cantando:
lembra um pássaro voando
Ilustração: Ferreira Gullar mostra os seus poemas sujos a Milton Nascimento, o dono da voz...
1 de maio de 2008
Eu
Eu à poesia
só permito uma forma:
concisão,
precisão das fórmulas matemáticas.
Às parlengas poéticas estou acostumado,
eu ainda falo versos e não fatos.
Porém
se eu falo
"A"
este "a"
é uma trombeta-alarma para a Humanidade.
Se eu falo
"B"
é uma nova bomba na batalha do homem.
recordar vladimir maiakovski pela revolução que (nunca) houve. ´
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