13 de novembro de 2006

Retalhos


Jackson Pollock
É recorrente o uso do titulo acima neste blog, e acontece, normalmente, quando não consigo encontrar um tema fechado. Terá que ser fechado?! Pergunto, não com pouca frequência. O certo é que quando assim é, desenho retalhos, ou simplesmente confesso-os. Se interessam ou não, é uma outra história. Agradam-me, simplesmente.

Na confusão dos meus retalhos, leio as últimas páginas do Aonde o Vento me Levar, acabado de sair do forno, do jornalista e escritor, Manuel Jorge Marmelo. Serei a primeira leitora, creio. As viagens errantes de M. são proprocionais à quantidade de mundos, meta(físicos) que se nos oferece no romance. Apraz revisitar as cidades dos livros e saber que elas nunca poderão ser como nos livros. Macondo de Garcia Marquez, Praga de Kafka, Lourenço Marques de Francisco José Viegas e Santiago de Cabo Verde de M. só existem nos livros. Sobre o obcessivo amor de M. pela Atla, darei a minha opinião ao autor, no fim da linha, quando tudo ficar mais claro.

Do Brasil, dir-se-ia que do lado esquerdo do peito, recebo 25 anos do Movimento Negro no Brasil, um livro prefaciado por Gilberto Gil que reúne textos e fotografias que ilustram as várias vertentes dessa luta titânica pela igualdade racial naquele pedaço de América. O livro documenta, com fotografias, todos os momentos altos desse combate como O primeiro encontro internacional de arte negra, Kizomba, no Rio de Janeiro e o dircurso de Nelson Mandela, na Praça Castro Alves, Salvador, em 1991. Os autores dos textos são personalidades e estudiosos que lideraram as lutas raciais no Brasil, sob perspectivas diversas.

Os infiltrados de Martin Scorsese
"Os infiltrados não é um de seus grandes filmes; ele não usa a câmera para revelar as dimensões psicológicas e estéticas de todo um universo, como em Caminhos Perigosos, Taxi Driver, Touro Indomável e Os Bons Companheiros. (...) Scorsese tenta fazer com as palavras o que costuma fazer com a câmera, e não chega a produzir o tipo de envolvimento emocional que tornava seus filmes tão exaustivos e, ao mesmo tempo, tão satisfatórios".
The New Yorker citada pela Bravo!

Sobre Oliver Stone, e o seu último World Trade Center, tirando a crítica internacional, li a coluna da Kamia no jornal A Semana. Já agora, faço um pedido público à Kamia. Preciso ver esse filme.

Nesse fim de semana revi o Pollock, com Ed Harris. Desconcertante, doloroso e intenso.

1 comentário:

Anónimo disse...

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