Há saudade que não se declara,
porque perde o sabor infinito.
Só se adivinha,
para o resguardo dos dias.
Não sei da saudade,
não sei dessa bruma que alimenta
o pecado de viver entre iguais.
Do corpo apartado,
das horas divorciadas,
dos momentos fugidos,
daquilo que não é, e nem nunca será.
pura eu
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