22 de janeiro de 2007

Estranhas obras


Folheia A Convidada de Simone de Beauvoir e, sempre, não por acaso, lê aquela dedicatória que, dentre outras confissões, ensaia... Endeless love, baby!
Mirta tem pensado na melhor forma de livrar-se desse livro que lhe causa tanta estranheza, e da mania de levar a vida tão a sério.
Enquanto isso, escuta de Caetano... "Um disco de energias concentradas", afiança o músico.

Tó Alves

Falando de obras, afigura-se como a pérola cultural do momento o lançamento do disco de Tó Alves, Hô mãe mas justa. Uma homenagem a Cabo Verde, como tem afirmado o artista nas entrevistas à Comunicação Social. As músicas são todas composições do cantor, sendo a primeira faixa, Vóz Dildoro, escrita em parceria com o músico Kim Alves, seu irmão. Tó elege coladeira e morna como emblemas do seu primeiro disco, há muito pensado e fruto de alguma elaboração. A faixa nº 3, Sperança ta fazeu Sonhá tem um quê de samba... um embalo só, numa voz absolutamente livre.
De referir, que Tó Alves assumi-se como um dos embaixadores da música cabo-verdiana no mundo. Pertenceu à banda de Cesária Évora durante anos, e teve, antes disso, juntamente com seus irmãos e pai Djonsinho Alves, uma longa estrada musical. À par da interpretação madura, esvoaçante e surpreendente de Tó, vai uma nota positiva para as fotografias (pela qualidade e direcção) da capa do disco.

O quê: Lançamento do CD Ho mãe mas justa
Quem: Tó Alves
Quando:
26 de Janeiro
Local: Tabanka Mar

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