13 de maio de 2009

Bandeira S. Filipe (a crónica adiada)














1. Não escrevi sobre a Bandeira de S.Filipe, apesar de ter vivido dias únicos naquela festa, porque prometi a mim mesma que não mais tocaria em assuntos desagradáveis sobre a minha cidade. Quis fazer o percurso inverso de uma catarse, mas receio ter perdido a viagem. Para quem não saiba, e acredito que muita gente não tenha percebido isso, desde 1917, ano em que o grupo Sete Estrelo decidiu reerguer a Bandeira, pela primeira vez, este ano, houve dois almoços oficiais em honra ao padroeiro S.Filipe. A tradicional na Casa da Bandeira (a cargo do grupo Amibandeira) com a presença dos coladores, tamboreiros, cavaleiros, festeiros, e convivas, (os verdadeiros personagens da festa) e uma outra inventada pela edilidade com presença do edil e mais amigos. O Primeiro-ministro e outras entidades que se deslocaram ao Fogo, para não criar caso, (ou passando ao largo das simbologias) marcaram presença nos dois almoços.

2. É curioso perceber que essas brigas de “gigantes” animadas por sede de protagonismo, não afecta o ânimo dos sanfilipenses, residentes e emigrantes, que religiosamente reservam a última semana de Abril como seus melhores dias do ano. São festas e convívios paralelos, encontros de amigos, várias iniciativas particulares que preenchem a alma de todos. A fé não costuma falhar, cantou e bem o mestre Gilberto Gil...

2 comentários:

tatiana cobbett disse...

preservar tradições é um ato de cidadania.....amor e atuação cutural-educativa....então tem razão o poeta..."a fé não costuma falhar"....içaaa!!!!

flor querida...é pode ser mesmo que esteja com duas face no book...vou averguar....rsrsrs
beijares de saudade

pura eu disse...

Face dupla ::)))
Vai lá ver isso, amiga...vemo-nos por lá, de preferência com uma face só.

Beijosss

M.