17 de dezembro de 2009

(Ainda) a mensagem, e a obsessão do Narciso

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1. A eficácia de uma campanha não se mede pela sua repetição desenfreada. Quando isso acontece, os telespectadores e/ou ouvintes começam a perder interesse na própria campanha em questão, independentemente da pertinência do conteúdo. Já é hora do staff do Ministério da Saúde mudar a publicidade que alerta sobre os sintomas da dengue, e apela à procura imediata dos centros de saúde ou hospitais em caso de contaminação. Certamente, que, com o decorrer dos acontecimentos, outros tipos de mensagem tornam-se mais actuais do que outros. É pensar nisso.

2. O jornal que chama para si o epíteto de todas as qualidades mediáticas das ilhas, não faltando a da isenção e da imparcialidade, estará a organizar no final da tarde de hoje uma mesa redonda sobre o campo mediático cabo-verdiano. Assim decidiu a publicação assinalar mais um ano de vida. Tentamos, mas não deu para ir ouvir os sermões de uma bíblia com tantos poucos seguidores por estas bandas. Com sérios e absolutos problemas de consciência vive alguma imprensa, com o agravante de tal qual Narciso, adorarem o espelho.

3. “Nunca parti deste cais”, escreveu o meu poeta …

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