12 de julho de 2010

Uma experiência privada (da vida pública de Arendt)

Hannah Arendt
























“No seu estilo inimitável, Heidegger escreveu a Arendt que o reatar da amizade entre ambos se devia a Elfride, e que o amor dos dois era sustido pelo amor da esposa. A imagem das duas mulheres a abraçarem-se à despedida era a imagem que ele idealizada para o futuro: um vínculo emocional entre as duas alimentado pelo amor que tinham por ele. Depois disso, Elfride estava presente em quase todas as cartas de Heidegger, enviando beijos, saudações, cumprimentos a Hannah. Os três encontravam-se no limiar de uma nova experiência, em que Hannah Arendt pertenceria a Martin e a Elfride Heidegger.”*

nota pura: Martin e Elfride Heidegger (nazi) eram marido e mulher, e Arendt (alemã judia) aluna e amante do filósofo alemão. Anos depois de um caso amoroso secreto, desafiante e movido a impulsos, (que chegou a terminar, Arendt (foto) teve outros casamentos de permeio) Heidegger ensaia uma aproximação entre as duas mulheres de sua vida, e chega a idealizar uma cumplicidade a três que se revela no fim de sua vida a salvação para a sua alma. Histórias de fragilidades e redenção que delaceram tudo para depois botar ordem na vida da gente... na nossa, inclusive. A eterna discípula de Heidegger tornou-se teórica política e escreveu dentre outros livros "A Condição Humana".

*trecho de Hannah Arendt e Martin Heidegger”:

2 comentários:

Anónimo disse...

Sofri tanto pra entender dona Hannah Arendt na faculdade que sou meio de mal dela. Rsrsrsrs
bjs.

pura eu disse...

Eu gosto de complicações e de gente complicada... rsrs.
Bjs