6 de janeiro de 2005

David Hopffer Almada lança Vivências

Example
David Hopffer Almada

Atravessado por considerações amorosas ora explícitas, ora insinuadas “Vivências”, a fazer jus à escrita do prefaciador da obra, Manuel Veiga, é um desnudar do “desassossego do poeta”.
Diferente do “Canto a cabo verde”, o primeiro livro poético do autor, “Vivências” canta momentos, lugares e personagens que cruzaram com o autor na estrada da vida.
É nessa perspectiva que homenageia, por exemplo, a memória do músico Katchás com um emblemático poema. Uma forma, “das pessoas conhecerem o papel que esse artista desempenhou na valorização e divulgação do funaná”, hoje um dos selos culturais das ilhas.
De uma certa perspectiva, o livro é também autobiográfico, porque narra algumas realidades vivenciadas por David Hopffer Almada.
Parte da intelectualidade revelada após a independência nacional, David Hopffer Almada deixa perceber na sua escrita a preocupação nacionalista, a afirmação identitária e os desafios de uma sociedade em mutação.
Já foi Ministro da Cultura e Presidente da Associação dos escritores cabo-verdianos e assume-se como um poeta engajado e pouco adepto a abstrações.
Além de intelectual, David Hopffer Almada é advogado e político.
Conta com quatro obras lançadas. “Canto a Cabo Verde”, “Cabo-verdianidade e tropicalismo”, “Matéria Jurídica Constitucional – a questão Presidencial” e agora “Vivências”. O lançamento acontece logo mais, e a apresentação vai estar a cargo de Filinto Elísio e Fátima Bettencourt.

Sem comentários: