14 de dezembro de 2005

Recortes


Milton Hatoum

O meu amigo Jorge Marmelo disse-me, hoje, que está a ler Milton Hatoum, um brasileiro de Manaus, de origem libanesa de que gosta bastante. Presa a uma curiosidade natural, já que não conhecia o escritor, resolvi surfar um bocado na Internet, a ver se descobria mais alguma coisa sobre ele. Fiquei a saber que é professor de literatura na Universidade Federal do Amazonas, e que ganhou o prémio Jabuti de melhor romance em 1999 com Relato de um Certo Oriente. Cinzas do Norte, o livro que Jorge Marmelo está a ler, é a sua terceira e última obra.

O Crioulo

A 20ª Edição do Festival Crioulo que aconteceu em Seychelles, em Novembro passado, recomenda que if we want our language to survive we have to ensure its rightful place in the cyberspace.
Foi uma semana em que estudiosos de várias nações que falam o crioulo estiveram reunidos à volta do tema "the future of Creole is in its functionality”, para concluírem que a presença do crioulo na web é pouco expressiva, e que mais deve ser feito para inverter este quadro.
De todo o modo, vale voltar à opinião de Robert Chaudenson, Presidente do Comité Internacional dos Estudos Crioulos, deixada na Praia, aquando da realização do 11º Colóquio Internacional de Estudos Crioulos.

Voltando ao Milton Hatoum

Encontrei as informações sobre Milton Hatoum neste sítio que poderia servir de exemplo para uma iniciativa idêntica em Cabo-Verde. Filinto Elísio anunciou, para breve, um novo livro de Arménio Vieira. Se um leitor atento, estrangeiro, quiser saber mais sobre o escritor, poucas oportunidades tem de o fazer na Internet, já que existe quase nada de informativo sobre os escritores cabo-verdianos, que respeite a gramática cibernética. É que ninguém lê estudos ou análises “despejados” por inteiro na web. E é desta forma, infelizmente, que muito sobre a literatura cabo-verdiana é disponibilizado na Internet. As editoras, e não só, deviam pensar em fazer esse trabalho. Não é impossível. Matilde Dias, tem no Lantuna (Bio), um sinal disso. Já agora, não esquecer dos que escrevem em crioulo, tendo em conta a recomendação de Seychelles.

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