27 de fevereiro de 2009
Sensações: da música, da barbárie e da poesia
É-me difícil traduzir os sinais criados pelos sons de Andreas Vollenweider: são sensações que escoam, perpassam, consomem e fogem, recusam permanecer. Leio que ele acaba de lançar AIR, um disco que surgiu de um ímpeto, tal como lhe acontecia no início de carreira. “So I ended up writing during the day and at night I went to my studio, to completely lose myself in the playing, for hours, very much the same way as in the very beginning, no strategy, no concrete purpose, no plan”, disse.
Describing the music of AIR, terms such as ‘poetical, lyrical, melodic, personal, intimate, close, relaxed, tender, dreamy, sensual, acoustic, live’ come to mind …
Preciso de AIR, o quanto antes, dir-se-ia que de mim se sabe.
Barbárie
Foi simplesmente chocante o acto de agressão contra a nossa colega Margarida Moreira. Estarreceu a todos. Depois do primeiro choque, seguiu-se um outro na TV: direito de resposta do agressor?! E o bom senso, onde fica? Que fosse procurar o direito de resposta na justiça, lá onde, por sinal, a Guida deposita todas as suas esperanças.
Regresso
à música,
à mesma rua e casa
ao sítio de sempre,
longe de mim.
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