24 de abril de 2011

Poema novo

Example
















Tem dias que estou botânica, afoita à flor, assim rosa.

Tem dias que estou em doida, adormecida, de ambulante.

Tem dias que estou radioactiva, átomos de versos, bomba.

Animal, às vezes de lasciva, outras vezes em toca e troca.

Mulher, que dentro me passeia, em sua estranha prosa.

Poeta que se evade da matéria, em tanta pedra, sou eu.

Poeta dos dias em que estou, afoita à dor, enfim rosa.

pura eu

3 comentários:

Anónimo disse...

belíssimo poema. muito inovador, muito filintino.
zé hopffer

pura eu disse...

hehehe! respeito o crivo!
M.

luis aseokaynha disse...

Bela escultura poética! Salve!