Tem dias que estou botânica, afoita à flor, assim rosa.
Tem dias que estou em doida, adormecida, de ambulante.
Tem dias que estou radioactiva, átomos de versos, bomba.
Animal, às vezes de lasciva, outras vezes em toca e troca.
Mulher, que dentro me passeia, em sua estranha prosa.
Poeta que se evade da matéria, em tanta pedra, sou eu.
Poeta dos dias em que estou, afoita à dor, enfim rosa.
pura eu
3 comentários:
belíssimo poema. muito inovador, muito filintino.
zé hopffer
hehehe! respeito o crivo!
M.
Bela escultura poética! Salve!
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