(...) A novidade, a grande novidade, da candidatura apoiada pela ala de Corsino Tolentino é o facto de ela resultar do fim do aparente monolitismo existente no PAICV. Ao longo da história o PAIGC/CV habituou os cabo-verdianos a uma aparência de monolitismo quase absoluto. Problemas graves, poderiam ocorrer no seu seio. Divergências muito profundas poderiam existir, mas aos olhos do público cultivava-se uma unidade monolítica. (...)
Manuel Faustino
4 comentários:
Não sei se houve assim tanto monolitismo assim no PAICV.
Aquando partido único, era enevitável, pelas razões óbvias.. "ou estás conosco ou és contra o país"
Depois, na época do pós MpD, o reconhecimento que só um grupo de unido poderia dar luta, manteve-se.
Mas isso, esse falado monolitismo só existe realmente enquando se estiver a ganhar..
Quem não se lembra da debandada quase total, aquando da derrota de 91? O monolitismo dos muitos do PAI só existe enquanto houver "leite"..
"leite" haverá sempre, mesmo quando a vaca é magra, quando já esteve gorda. mas concordo com o teu olhar. é um ponto a registar.
kissou a toi!
Acredito sim que é o fim do monolitismo, embora o Zema tenha ele mesmo dado o pontapé nesse processo quando desafiou Pedro Pires, nos finais de 90. Só que a coisa ficou parada porque a mama escorria para todos, agora que a vaca está sem leite, os mais famintos gritam por comida. Eles aguentam ainda, mas a coisa etá mais dificil.
Carlos Silva (calusilva@hotmail.com)
É o fim!
Leite só para alguns, bem pouquinhos, uma turma muito reduzida... escolhida a dedo por quem de direito. Aí é, de facto, salve-se quem puder...
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