27 de novembro de 2007
Silêncio...
Tu és rara, todas as vezes,
e o meu silêncio
é um olhar que passa,
porque finjo vazio
em todos os sentidos
e absurda é a noite.
As horas,
um amontoado de saudades,
minha idéia a encontrar-te
é como uma voz interior a ter-te.
Mas és irreal,
e o meu sonho, um sonho,
fundido com a minha angústia,
como uma tarde sem horizontes.
Minha ânsia,
um momento a querer-te entre os meus gestos,
no alheamento único dos meus poemas simples.
Em mim
As palavras do poeta, deste lado do outro. E a ausência do outro lado daqui.
Silêncio: Dimas Macedo - poeta cearence
Em mim: pura eu
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