A exemplo da revista Raça, no Brasil, e das publicações dirigidas para negros nos Estados Unidos e na África do Sul, foi lançada recentemente em Portugal a revista Afro, dirigida «ao grande público que se identifica com os valores universais da cultura afro». É uma revista feminina, com reportagens diversificadas, e perfis vários de figuras negras de renome a nível internacional. Uma publicação que, sem sombra de dúvidas, preenche uma lacuna editorial num espaço territorial com presença (histórica, inclusive) de várias comunidades de origem africana.
A publicação pertence à Editora portuguesa Impala, e é distribuída em Moçambique, Angola e Cabo Verde.
Surfando pela net, encontrei alguns comentários injuriosos a essa revista. Neste blog, por exemplo, fizeram uma enquete nesses termos “Achas que a criação desta nova revista constitui uma boa iniciativa para a divulgação da cultura africana ou poderá ser um motivo de discriminação?” As opiniões divergem entre si.
Do meu ponto de vista, tratando-se de negócio, esta publicação, dirige-se a um franja que não se revê, enquanto consumidora, nas mil e outras publicações existentes nessa linha. E nem se vai referir aqui às outras frentes que uma revista desse tipo pode ajudar a construir nas cabeças femininas do segmento a que se dirige.
África21
Ainda sobre publicação, já nasceu o site África21digital, parceira on-line da publicação impressa com o mesmo nome. Uma revista especializada em política, economia e cooperação que cobre a actualidade de África (com especial atenção à CPLP), e a sua relação com o resto do mundo.
Nota: A actriz brasileira Tais Araújo (foto) pousou para a capa de estreia da revista Afro.
2 comentários:
Muito belo o teu blog Margarida.
E os temas também. À propósito: a Thais é uma bela atriz e no momento está atuando em uma telenovela aqui no Brasil.
Te desejo muito sucesso com teu blog:
Lembranças do Brasil:
Geraldo
Muito obrigada, Geraldo. Volta sempre... adorei as fotos do teu blog.
Abraço.
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