Mulher! Quando o céu da tua boca
Arrasta o corpo da terra
Até à goela da água longínqua
A febre conta no arco-íris
Da carne que sangra
A montanha roída dos dentes…
E da cicatriz da mão
Brotam raízes
Que vicejam a memória dos séculos
poema: corsino fortesimagem: picassonota pura: uma homenagem do poeta às violas dos nossos corações e ao chão que nos suporta: amanhã é 27 de Março, dia da mulher cabo-verdiana
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