7 de agosto de 2008

Ode ao gato

















Os animais foram imperfeitos, compridos de rabo, tristes de cabeça. Pouco a pouco se foram compondo, fazendo-se paisagem, adquirindo pintas, graça, vôo. O gato, só o gato apareceu completo e orgulhoso: nasceu completamente terminado, anda sozinho e sabe o que quer.

Neruda

2 comentários:

Anónimo disse...

Ola Margarida,

Esta eu Amei!!! Adoro gatos, comecei por ter sete, depois quatro, depois dois, depois um e agora nao tenho nem um por causa da modernidade (no ha tempo para se cuidar de animais, toda a casa vai cheirar a bicho..., sem contar o cabelo que fica registado por todos os lados:( ) nao me importa eu so queria ter um fofo e peludo mas olha o meu companheiro nao quer com as desculpas que descritas atras. Uma pena.

E um animal sensivel e sempre esta ao nosso lado... Queira Deus que um dia eu tenha mais um.

Beijinhos grandes para ti querida, forca em CV

pura eu disse...

Romira,
Encanta-me a doçura de Neruda, e fiquei tentada, depois de o ler, a uma Ode felina....

bjs, querida.